A Proxy Company possui em seus quadros um mestre acadêmico em Tecnologias de Design e Inteligência Digital pela PUC-SP.
Entre especialistas na maioria das áreas do conhecimento, em todo o mundo, tem havido unanimidade na constatação de que as sociedades humanas estão passando por um verdadeiro choque do futuro resultante sobretudo dos avanços tecnológicos que estão afetando sobremaneira as ciências biológicas, da informação e dos materiais (como a robótica, as nanotecnologias, a vida artificial, as redes neurais, a realidade virtual, aumentada e misturada e as redes planetárias de intercâmbio de informações) o que nos coloca no cerne de uma cultura nova e global, desafiando nossos métodos tradicionais de análise e de ação, nossos modos de conhecer e de ensinar.
O nome, que foi dado ao programa, quando de seu nascimento, em 2006 — Tecnologias da Inteligência e Design Digital — revela-se hoje como uma verdadeira antecipação dos desenvolvimentos que a explosão do universo digital iria ter de lá para cá e provavelmente terá para o futuro. As chaves dessa antecipação estão, em primeiro lugar, na palavra “inteligência”. De fato, é necessário compreender que as tecnologias digitais, que muito impropriamente, continuamos a chamar de máquinas, pois em nada lembram as máquinas da revolução industrial, são tecnologias inteligentes que, nas suas interfaces e compartilhamentos com os humanos, estão levando ao incremento, cada vez maior das habilidades cognitivas da nossa espécie. Tanto isso é verdade que o grande lance do momento se encontra no desenvolvimento acelerado da Inteligência Artificial que, sem dúvida, veio para ficar, crescer e se multiplicar.
Seria ótimo dizer que estas tecnologias são um fim em si mesmas para a sua cibersegurança e que o simples fato de as adotar significa que a sua organização está totalmente protegida. Mas não é assim tão simples. Nem todas as utilizações da IA e do ML são iguais. E – alerta de spoiler – não se trata apenas de utilizar os algoritmos mais recentes.
No entanto, para enfrentar os desafios e a velocidade do atual cenário de ameaças, a IA e o ML são partes vitais de uma solução de segurança holística e devem se concentrar no resultado final de impedir todos os tipos de ataques possíveis e responder o mais rápido possível aos que não podem ser feitos.
A IA por si só não é uma resposta
A inteligência artificial em si não é um fator de diferenciação para a segurança. De fato, existem muitas estruturas e modelos diferentes de IA em uso comum atualmente. De um modo geral, essas estruturas provêm do meio académico e são implementações públicas de código aberto, disponíveis para todos. Por isso, não é a estrutura de IA que faz a diferença. O que diferencia é a forma como a IA é utilizada e quais os dados disponíveis para a IA aprender.
O que torna a IA melhor e mais inteligente para a cibersegurança?
Independentemente do objetivo, a IA que aprende a agir através da aprendizagem automática necessita de dados de alta qualidade e da maior quantidade possível de dados para ser eficaz. É através dessa abundância de bons dados que a IA consegue compreender os cenários possíveis. Quanto mais dados do mundo real adquire, mais inteligente se torna e mais experiência pode aproveitar.
Os principais vendors em Cybersecurity estão embarcando IA em seus produtos e soluções, pois sem esse recurso torna-se inviável proteger as corporações contra as ameaças cibernéticas, porém IA por si mesma não é a solução, necessitamos de entender os produtos sua aplicabilidade e sobretudo conhecer o ambiente de TI a ser protegido e suas particularidades.